Casa de Câmara e Cadeia

Casa de Câmara e Cadeia

Santos, São Paulo, Brasil

Equipamentos e infraestruturas

Da primitiva Casa de Câmara e Cadeia pouco se sabe. Localizava‐se junto do Convento dos Carmelitas e uma foto de Militão Augusto de Azevedo, do último quartel do século XIX, evidencia tratar‐se de um edifício bem proporcionado, na linha das congéneres dos primeiros séculos. Maciço e aparentemente quadrado, o sobrado tinha cobertura de quatro águas, vazada por uma bela sineira coroada por pináculos. Rasgavam a fachada dois janelões gradeados, no térreo, e quatro portas‐balcão, no piso do sobrado. Belos cunhais arrematavam a fachada. Para quem chegasse à vila, vindo de São Paulo ou de São Vicente, o edifício posicionava‐se fronteiro à Rua Direita. A foto revela uma cidade de pedra e cal, com numerosos sobrados. No ano da elevação à categoria de cidade, em 1839, iniciou‐se a construção da nova Casa de Câmara e Cadeia, que foi concluída apenas trinta anos depois, devido a contratempos em decorrência das guerras do Uruguai e Paraguai. Em 1869, instalou‐se no edifício a Câmara de Santos, lá funcionando por 25 anos e, um ano depois, no pavimento térreo, a cadeia, com oito prisões. Isolada na quadra, sua construção, em pedra e cal, é assobradada na parte frontal e térrea nos fundos. A sua planta se desenvolve em torno de um pátio interno e é simétrica em relação ao seu eixo longitudinal. Foi classificada pelo IPHAN em 12 de maio de 1959, e ex­‐officio pelo CONDEPHAAT em 11 de dezembro de 1974.
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