Forte Defensor Perpétuo

Parati, Rio de Janeiro, Brasil

Arquitetura militar

Forte Defensor Perpétuo foi implantado no sítio inicial da cidade, no alto do morro da Vila Velha, a partir de 1703. À coroa interessava garantir a defesa da cidade e do caminho para as Minas. O forte fazia parte de uma cortina defensiva que incluía outros seis elementos, entre fortins e baterias espalhados nas ilhas e no litoral. O forte é composto de três edificações: a primeira, uma grande construção retangular térrea com telhado de quatro águas e janelas de guilhotina, que servia como alojamento dos soldados; a segunda, por detrás do alojamento, era o paiol de pólvora, construído no final do século XVIII, um pequeno edifício quadrangular com grossas paredes de pedra e cal, um único acesso, varandas a toda a volta e cercado por muro alto; por fim, as trincheiras com os canhões, trechos de muralha de pedra com um metro e meio de altura, que cercam o planalto superior do morro. O titulo de "Defensor Perpétuo" foi dado em 1822 após a independência do Brasil. O forte foi desativado em 1828 e hoje nele funciona um centro de artes e tradições populares de Parati.

• José Simões Belmont Pessôa