Fortaleza de Santa Cruz, Forte de Gragoatá, Forte de São Luís

Fortaleza de Santa Cruz, Forte de Gragoatá, Forte de São Luís

Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Arquitetura militar

O sistema defensivo da Baía de Guanabara, implantado ao longo dos séculos XVI ao XIX pelos portugueses, contava com inúmeros pontos fortificados, situados no território das "bandas d’além". O ponto principal do sistema era a Fortaleza de Santa Cruz, localizada na entrada da Baía de Guanabara. Na realidade, foram os franceses que iniciaram, em 1555, obras de defesa no local, improvisando ali uma fortificação. Tomada por Mem de Sá, em 1567, o forte passou ao domínio português, sendo construído em barro e madeira com o nome de Bateria de Nossa Senhora da Guia. A partir de 1630, começou a ser ampliado, agora em pedra, com a denominação de Fortaleza de Santa Cruz da Barra. Seu aspecto atual é o resultado de reconstruções e ampliações ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. O Forte de Gragoatá deve seu nome ao termo tupi que designa bromélia, ou gravatá, planta abundante na formação rochosa que se projeta sobre a baía na qual foi implantado. É controverso o início da sua construção, que data do século XVII. Inicialmente ele fora denominado Forte São Domingos, em virtude da capela dedicada ao santo existente nas proximidades. De formato irregular, as construções no seu interior são recentes, porém ele ainda mantém as muralhas setecentistas. Encravado na rocha, no alto do Morro do Pico, o Forte de São Luís foi construído na segunda metade do século XVIII por iniciativa do vice‐rei, o conde de Azambuja, que encarrega o engenheiro militar Jacques Funck de elaborar um plano de fortificação do Rio de Janeiro. Restam ainda íntegras as muralhas, e no interior da praça de guerra temos somente as ruínas das construções. No portão de entrada do forte encontra‐se escrito em latim: "No governo de D. José I, Fidelíssimo Rei de Portugal, Providentíssimo Príncipe, foi fundado em 1775 este Forte consagrado a São Luís".

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