Igreja Matriz de Santana

Itanhaém, São Paulo, Brasil

Arquitetura religiosa

A Matriz de Santana data de 1654. Foi reconstruída no início do século XVIII, mantendo algumas das paredes originais. Consta na entrada do templo a data de 1761, que certamente se refere a essa obra. Por volta de 1889, teria passado por uma nova reforma. Seu frontispício tem porta de acesso ao interior e duas janelas na altura do coro. O frontão é de linhas curvas, contendo pequeno óculo de formato quadrifoliar. Na fachada, dispõe‐se à esquerda a torre sineira, com quatro níveis, arrematada por uma pequena cúpula. Em uma das laterais da igreja pode ser observada, numa parede sem revestimento, a técnica construtiva dos séculos passados, a alvenaria de pedra. Diante da igreja encontra‐se ampla praça, na qual está situada a antiga cadeia, hoje transformada em centro cultural. Na lateral esquerda da praça, ao pé do morro que dá acesso ao convento franciscano, está o cruzeiro. A igreja foi retratada em 1774 pelo engenheiro militar José Custódio de Sá e Faria, com a mesma aparência atual. Internamente, a nave é de pequenas proporções, com forro abaulado e dois retábulos no arco‐cruzeiro, restaurados em 2002. A igreja conserva valiosos exemplares da imaginária do período colonial, entre eles uma imagem de Nossa Senhora da Conceição em terracota. Foi classificada pelo IPHAN em 7 de março de 1941, e ex‐officio pelo CONDEPHAAT, em 28 de dezembro de 1982.

• Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno