Basílica do Bom Jesus

Basílica do Bom Jesus

Iguape, São Paulo, Brasil

Arquitetura religiosa

De dimensões consideráveis, a igreja se eleva na planura da paisagem de manguezais voltada para as montanhas da Jureia, Património da Humanidade pela UNESCO. A imensa praça fronteiriça é triangular, ladeada por casario do período colonial. No século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora das Neves, padroeira de Iguape, encontrava‐se em precárias condições. Considerou‐se então conveniente a construção de uma nova igreja que melhor atendesse às necessidades da comunidade. As peças da antiga igreja foram transferidas para a nova matriz. Não se conhece com precisão a data de início das obras da nova igreja, mas em 1788 já estavam em andamento. Foram interrompidas várias vezes por falta de recursos. A nova matriz, apesar de não estar inteiramente concluída, foi benta em 27 de julho de 1856 e oficialmente inaugurada em agosto. Em 1858, a Capela do Bom Jesus se tornou Matriz de Iguape. No lugar da antiga igreja, então demolida até aos alicerces, existe hoje uma área com jardim. Após a inauguração, as obras da igreja prosseguiram. Durante a década de 1870, foram construídas as duas torres que abrigam carrilhões. De cantaria impecável é sua fachada com portada típica de fins do século XVIII, de gosto rococó, precedida por degraus e adro de pedra. De nave única, a igreja apresenta retábulo‐mor neoclassicista com a imagem da padroeira, datada do século XVII. As pinturas do forro são da década de 1920. Os retábulos laterais seguem linhas despojadas, neoclassicistas.

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