Forte de São Filipe e Fortaleza da Barra Grande
Guarujá, São Paulo, Brasil
Arquitetura militar
Localizada em ponto estratégico, a história da Fortaleza de São Filipe remonta ao século XVI, quando Brás Cubas ergueu uma paliçada na ponta da Ilha de Santo Amaro, atual Guarujá. Segundo dados do CONDEPHAAT, foi Hans Staden, seu primeiro artilheiro, quem deu corpo à edificação. O forte, tal como hoje se apresenta, foi construído em 1765, por ordem do governador Luís António de Souza Botelho Mourão, com a denominação de Forte de São Luís. A partir do século XIX foi abandonado, razão pela qual atualmente o seu estado de conservação é precário. Subsistem da construção original, em ruínas, as muralhas, guaritas, muros e pisos em pedra. Foi classificado pelo IPHAN em 31 de outubro de 1965, e pelo CONDEPHAAT (ex‐officio) em 5 de maio de 1980. Por volta de 1580, iniciou‐se a construção da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande (Santos), visando proteger o Canal do Casqueiro, que levava à vila de Santos, contra os ataques constantes dos índios e piratas. A Ilha de Santo Amaro já contava, nesta época, com uma pequena povoação, em terras de propriedade de Jorge Ferreira, obtidas através de sesmarias concedidas por Martim Afonso de Souza. No local da primitiva edificação, João Massé construiu outra, em 1723, quando foi governador da capitania de São Paulo Rodrigo César de Meneses. Passou por reformas e esteve funcionando até 1911, quando foi desativada. Foi recentemente restaurada pelo IPHAN. É o principal exemplar da arquitetura militar paulista do período colonial. Foi classificada pelo IPHAN em 23 de abril de 1964, e pelo CONDEPHAAT (ex‐officio) em 5 de maio de 1980.