Itamaracá

Lat: -7.748641942474200, Long: -34.824723383534000

Itamaracá

Pernambuco, Brasil

Enquadramento Histórico e Urbanismo

As expressões urbanas mais remotas do município de Itamaracá (que significa "pedra que canta" na linguagem tupi) constam nos registos das primeiras expedições de reconhecimento das terras brasílicas, sendo tema inclusive dos relatos do viajante alemão Hans Staden. Em 1521, Cristóvão Jacques fundou na região, marcada por intensas lutas entre franceses e portugueses, a feitoria de Itamaracá, delimitada por uma paliçada com o objetivo de oferecer subsídio para a exploração do pau‐brasil e defesa dos corsários e dos ataques indígenas. Com a criação das capitanias hereditárias, as terras que compreendiam a ilha e o atual estado da Paraíba foram doadas por D. João III a Pêro Lopes de Souza, com sede na Vila de Nossa Senhora da Conceição, situada na área de altitude mais elevada da ilha. Em meados do século XVII, a região foi invadida pelos holandeses, que em 1631 edificaram o Forte Orange, construção posteriormente apropriada pelos portugueses e rebatizada como Forte de Santa Cruz de Itamaracá, reconhecido pelo IPHAN desde 1938. Em 1834 a sede administrativa da Ilha foi transferida para o povoado de Pilar, situado à beira‐mar. Oficialmente emancipado do distrito de Igarassu em 1962, o então município de Itamaracá passa a receber um constante fluxo de visitantes atraídos pelos seus remanescentes coloniais, como os resquícios da economia canavieira nas ruínas do Engenho Amparo com sua capela seiscentista, e por seu ambiente natural insular de aparência rústica conformado por mata, rios e trilhas.

Arquitetura militar

Arquitetura religiosa

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