Santos

Lat: -23.961836013321000, Long: -46.332247015401000

Santos

São Paulo, Brasil

Enquadramento Histórico e Urbanismo

Em 1532 é fundado o povoado de Enguaguaçú, no município de São Vicente. Cerca de 1540, a denominação é alterada para Porto de São Vicente e, ca. 1543, para Porto de Santos. O foral de 19 de janeiro de 1545 cria a vila com a denominação de vila de Santos. O núcleo urbano foi fundado por Brás Cubas, que, entre outras funções, era provedor da fazenda real, capitão‐mor locotenente de Martim Afonso de Souza - donatário da capitania de São Vicente -, e também responsável pela criação de Mogi das Cruzes, serra acima. A natureza selou o destino da cidade portuária, reservando‐lhe um futuro de intensa atividade, como principal abastecedor e escoador da produção agrária do planalto. O local, diametralmente oposto ao sítio da vila de São Vicente, na mesma ilha, suplantava‐lhe as condições portuárias inadequadas. A Ilha de São Vicente foi gradativamente ocupada por sesmarias e engenhos produtores de açúcar. As motivações para a implantação da vila, decerto, incluíam os horizontes do planalto, acessado através da trilha tupiniquim. Outra motivação: sua articulação frontal com o Rio de Bertioga, rota de circulação com as imediações. Sobre um pequeno outeiro, foi erguida uma capela sob invocação de Santa Catarina. O núcleo urbano cresceu ao lado, alinhado à Rua Direita, eixo vinculado à rota para São Vicente e São Paulo, que culminava no convento dos franciscanos, no Valongo. Mais ao fundo, numa colina, situavam‐se os beneditinos. Até ao século XIX, a Matriz estava localizada num largo junto do colégio dos jesuítas. Em outro largo contíguo, fronteiro ao convento carmelita e à igreja da Ordem Terceira, situava‐se a primitiva Casa de Câmara e Cadeia, substituída por uma nova, em outro sítio, por ocasião da elevação da vila ao estatuto de cidade (1839). O conjunto urbano original fora fundado junto das águas do Canal do Casqueiro. Em fins do século XVIII, o Caminho do Padre José foi substituído pela Calçada do Lorena, obra de engenheiros militares, que garantiu um acesso mais facilitado ao planalto. O comércio era a principal atividade dos santistas e a cidade, ao contrário de São Paulo, predominantemente de taipa, tinha seus edifícios feitos de pedra e cal.

Arquitetura religiosa

Equipamentos e infraestruturas

Arquitetura militar

Habitação

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