Paranaguá

Lat: -25.520468569789000, Long: -48.509485098696000

Paranaguá

Paraná, Brasil

Enquadramento Histórico e Urbanismo

O primeiro mapa que retrata a Baía de Paranaguá, que significa em tupi "baía redonda", é o que acompanha o relato do alemão Hans Staden, publicado em 1556. A região, disputada pelos espanhóis, seria muito lentamente ocupada pelos portugueses que, procedentes de São Vicente e Cananeia, vão se instalar muito espaçadamente nas margens da baía durante todo o século XVI, com campos de gado e cultivo. A descoberta de ouro aluvional naquelas paragens iria contribuir para a formação de arraiais. É atribuído a Domingos Peneda, originário de São Vicente, o início do povoamento da margem esquerda do Rio Itiberê, embrião da futura Vila de Paranaguá, mas a vinda de Gabriel de Lara, bandeirante paulista, a partir de 1640 é que será determi‐ nante para a institucionalização da presença portuguesa na região. Feito capitão‐mor povoador, recebe em 1648 carta régia para fundar a Vila de Paranaguá. Ergue o pelourinho e instala a Câmara, cujo prédio será construído a partir de 1662. Na passagem do ouvidor Rafael Pires Pardinho em 1721, este elaborou risco para a construção da nova sede da Câmara e Cadeia, edifício este demolido em 1912. A vila contará também com uma Casa de Fundição a partir de 1697, responsável pelo recolhimento de todo o ouro extraído na região para a dedução do quinto pertencente à coroa. A vila vai se implantar na margem do Rio Itiberê, com um traçado relativamente irregular. Em torno da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, implantada num ponto mais alto, se dá a ocupação inicial e mais densa, sendo que a instalação da Ordem Terceira de São Francisco de um lado, e da Igreja de São Benedito e a fonte velha de outro, irão estender a vila ao longo da margem do rio. O traçado, definido no século XVIII, permanece no atual centro histórico, marcado pela presença de sobrados e casas térreas oitocentistas.

Arquitetura militar

Arquitetura religiosa

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