Itú

Lat: -23.265696988196000, Long: -47.299124986131000

Itú

São Paulo, Brasil

Enquadramento Histórico e Urbanismo

De 1657 data a criação da vila, com a denominação de Nossa Senhora da Candelária de Outú Guaçu, elevada à condição de cidade em 1842. Domingos Fernandes, um dos filhos dos fundadores de Santana de Parnaíba, foi o responsável pela construção da primeira capela, em 1610, em honra de Nossa Senhora da Candelária, nos campos de Pirapitingui, no lugar denominado Utu-guaçu (grande queda d’água). Todavia, já antes, Domingos Fernandes abrira nessas paragens suas lavouras e localizara sua indiada. Em 1644, essa capela foi elevada a capela curada e, em 1653, a freguesia do Termo de Santana de Parnaíba. Sua situação geográfica era estratégica: partia‐se de São Paulo, por terra, até Itú, e, descendo o Rio Anhembi (Rio Tietê), até à freguesia de Araritaguaba (atual Porto Feliz), seguia‐se em monções - expedições de canoas - pelos caminhos fluviais que ganhavam o centro da América nas terras dos jesuítas hispânicos. O caminho terrestre era bom e margeava o Rio Tietê. Essa região do médio Tietê foi denominada mais tarde de "quadrilátero do açúcar", pois no século XVIII o cultivo da cana‐de‐açúcar no planalto, incentivado pelo morgado de Mateus (1765‐1775), conferiu prosperidade, principalmente a Campinas, Itú, Sorocaba, Porto Feliz e Santana de Parnaíba, o que propiciou o aparecimento de belos sobrados e, sobretudo, de construções religiosas, além de engenhos e fazendas. A vila de Itú foi sempre considerada das mais ricas e populosas da capitania de São Paulo, tendo sido o maior centro produtor de açúcar também durante o império. No século XIX, destacou‐se ainda como centro produtor de algodão.

Arquitetura religiosa

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